Sobre mim

Chamo-me João Carlos Melo. Nasci nos Açores e aí passei a infância e a adolescência. Depois fui para Lisboa, onde concretizei o sonho de ser médico. A seguir especializei-me em Psiquiatria. Entretanto, no sentido de me aperfeiçoar mais e ficar mais preparado para ajudar quem a mim recorre, fiz formações adicionais e tornei-me Psicoterapeuta e Grupanalista. Sou Membro Titular Didata da Sociedade Portuguesa de Grupanálise e Psicoterapia Analítica de Grupo e Full Member da Group-Analytic Society International desde 2005.
Atualmente sou Assistente Graduado do Hospital Fernando Fonseca, onde exerço as funções de coordenador do Hospital de Dia do Serviço de Psiquiatria.
Exerço também clínica privada em consultório.


A minha condição de Psiquiatra e Psicoterapeuta é um reflexo direto e coerente daquilo que sou como pessoa.
A curiosidade e o fascínio para compreender o nosso funcionamento mental, bem como os meandros da natureza humana remontam a um tempo em que ainda nem médico era, mas ainda hoje mantêm o fulgor e o entusiasmo de então.
A outra fonte que alimenta aquela necessidade de compreensão é a profunda compaixão que nutro pelo sofrimento humano. Durante muitos anos não encontrei as palavras certas para o exprimir, mas há pouco tempo tive a fortuna de as encontrar. Essas palavras foram proferidas por Albert Solnit, da Sociedade Psicanalítica de Los Angeles, quando se referiu ao psicanalista Ralph Greenson.
Nesse sentido, e indo ao encontro da forma humilde e realista como me vejo, permito-me aplicá-las a mim:
"Demonstrou uma preocupação constante por todos os que têm dificuldade em realizar-se, os que fracassam, os que a vida maltrata, os que sofrem e os que se perdem."


Tenho gostos simples: aprender, viajar, ler, ver futebol e tantas outras coisas. E gosto de preservar e valorizar a minha vida privada.
Mas há ainda um outro gosto a que quero dar um destaque especial: a escrita.
Além de numerosos artigos científicos, prefácios e capítulos para livros, o que gostaria de salientar a este propósito são as obras que tenho escrito.

Como cidadão do mundo, nada mais posso querer do que corresponder àquilo que alguém um dia me ofertou, num assomo de gratidão e generosidade: "Vai deixar o mundo melhor". Que mais posso querer?